Pré-Projeto de Pesquisa Pronto

Então você está nesta fase tão importante da construção de um TCC e procura um Pré-Projeto de Pesquisa Pronto para se basear? Trago neste artigo um exemplo comentado parte a parte, (+ 65 exemplos prontos) que vão te ajudar a escrever o seu, esteja você fazendo um pré-projeto de TCC, anteprojeto ou ainda projeto de pesquisa (como denominam as instituições) em qualquer área.

Para um Pré-projeto de TCC Pronto, seja ele de monografia ou qualquer outro tipo de TCC, você pode utilizar a mesma base que apresento abaixo, ok? Ah, e o modelo que trago é de um pré-projeto de pesquisa em Pedagogia, mas com os comentários de cada item você conseguirá adaptar para sua área de formação.


Esteja você fazendo graduação ou uma pós-graduação (especialização) a base é a mesma.

Outro ponto importante deste artigo é que você vai encontrar links que vão te ajudar a desenvolver os pontos do seu projeto. Aproveite.

 

Pré-projeto de TCC Pronto
Um pré-projeto é um cartão de visita de monografias, TCCs, artigos acadêmicos, dissertações de mestrado, teses de doutorados e qualquer outro trabalho que precise do rigor científico

 
 

Porque escrever um pré-projeto de pesquisa?

O pré-projeto de pesquisa é uma importante parte da produção científica e podemos dizer que ele é como um cartão de visita de monografias, TCCs, artigos acadêmicos, dissertações de mestrado, teses de doutorados e qualquer outro trabalho que precise do rigor científico, funcionando como um roteiro para a elaboração de pesquisas.

O Pré-projeto de Pesquisa Pronto que está abaixo apresenta muito bem a ideia da elaboração do TCC que será desenvolvido, e saiba, é de grande importância a boa construção de um anteprojeto deste (claro, na sua área) pois você entende sua pesquisa, sabe o rumo que ela vai tomar, sem contar que com este pré-projeto pronto, a introdução do seu TCC, de sua pesquisa propriamente dita, estará praticamente escrita! Arrisco a dizer mais da metade dela já estará pronta.

 

O que há de tão particular em um anteprojeto de pesquisa?

Uma das principais funções da universidade é, sem sobra de dúvidas, a produção de conhecimento. Eu sei que talvez você não tivesse essa noção quando viu o tão sonhado aprovado escrito ao lado do seu nome no resultado do vestibular ou quando você se inscreveu em uma pós-graduação.

Ao longo da sua graduação você foi estimulado a fazer várias pesquisas, mas não uma pesquisa comum e sim, uma com rigor acadêmico, com normas específicas e métodos pré-estabelecidos, além, é claro, de uma finalidade muito importante.

E aí surge o Pré-projeto de Pesquisa.

Você já deve ter ouvido o seu professor pedir um trabalho para a sua turma e ao final de passar a tarefa disse: Turma, quero o trabalho no formato da ABNT.

Para nossa sorte, existe um manual que ajuda a criar um padrão para a apresentação de futuros estudos científicos. Imagine só, se cada instituição ou pessoa resolvesse fazer do jeito dela. Seria uma bagunça! Não é mesmo?

É isso que farei hoje! Vou te apresentar um Pré-projeto de Pesquisa Pronto em Pedagogia, dentro das normas para você adaptar a sua área de formação.

Para acessar o conteúdo completo deste artigo, acesse: https://alunoexpert.com.br/pre-projeto-de-pesquisa-pronto/

 

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

Rigor Científico: aprenda tudo com nosso guia!

Compreenda tudo a respeito do Rigor Científico

Guia completo sobre Rigor Científico  

Nos últimos anos se acentuaram as discussões sobre a integridade das pesquisas acadêmicas e científicas e o rigor científico acabou entrando em pauta, especialmente no âmbito da produção científica e os desafios associados a ela.

Entre os diversos desafios que foram identificados, se encontram os de caráter ético e metodológico que confrontam a confiabilidade dos resultados obtidos nas investigações.

No contexto das publicações acadêmicas, as transformações nas políticas editoriais da produção científica têm sido notáveis, especialmente nos últimos 15 anos.

Levando essas questões em consideração, o nosso site resolveu reservar um conteúdo exclusivo para falar sobre o rigor científico e sua importância para a produção de ciência no Brasil.

Rigor Científico significado

Entenda o significado e conceito de Rigor Científico 

O que é Rigor Científico? Entenda o conceito e seu significado. 

Primeiramente, precisamos evitar confundir o rigor científico com conceitos como a precisão das medições, a quantificação e a generalização nas pesquisas.

Esses conceitos são escolhas que devem ser feitas por cada pesquisador para determinar a melhor maneira de cumprir com os objetivos da pesquisa e não são algo que se deve desejar intrinsecamente.

Os pesquisadores devem ser cautelosos na hora de afirmar que algumas técnicas de coleta de dados ou técnicas de análise de dados são “mais” rigorosas que outras.

É aconselhável, portanto, ser cauteloso na hora de reclamar dos “estándares” fixos para técnicas metodológicas específicas.

Dito isso, vamos deixar claro então o que é Rigor Científico? Deveremos entender o rigor científico enquanto um princípio da ciência que requer alegações que alterem determinados paradigmas vigentes, desde que tenha passado por um método científico, o qual deve ser restrito e cuidadoso. E tem mais.

Somente depois de ter passado por esse processo é que uma evidência em detrimento de uma hipótese, poderá ser aceita pela ciência.

Devemos destacar que essa hipótese não será tomada como verdadeira, mas sim como uma afirmação que não é falsa, sobrevivendo ao que chamam no meio científico “falseabilidade”.

Em exemplo disso foi quando Galileu afirmou que as quedas dos corpos não apresentavam nenhum tipo de aceleração ou velocidade que fosse proporcional a sua massa, o que também havia sido afirmado por Aristóteles, mas que se apresentava como igual para todos os corpos, não dependendo do peso de suas massas.

Para isso, Galileu fez inúmeras experiências científicas e apresentou os resultados obtidos para outros teóricos da área, eles avaliaram com rigor científico as informações, até aprová-las como verdadeiras.

Hoje em dia, quando um pesquisador quer publicar a sua pesquisa em uma revista científica, por exemplo, o seu estudo passa por uma avaliação antes de ser aprovado, é aí que o rigor científico é aplicado.

Alguns tipos de modelos de avaliação do Rigor Científico

Rigor Científico: modelos de avaliação 

Modelos de avaliação do rigor científico 

Como você pode observar no tópico anterior, o rigor científico é importante para dar maior autoridade a uma pesquisa.

Sendo assim, cabe destacar alguns modelos de avaliação do rigor científico que abarcam o compromisso ético deste tipo de análise:

  • Valor social ou científico da pesquisa feita: A pesquisa deve apresentar certa importância para a sociedade e planejar soluções que gerem o bem-estar da população ou a produção do conhecimento que acarrete na resolução dos seus problemas.
  • A pesquisa deve ter validez científica: Neste caso, o estudo deve ter algo a ver com o planejamento de propósitos claros, aplicação de um método de pesquisa que seja coerente com o fenômeno estudado e a necessidade social com a seleção dos sujeitos, os instrumentos e as relações que estabelece o pesquisador com as pessoas.
  • Seleção equitativa dos sujeitos da pesquisa: Deverá assegurar que os participantes são escolhidos por razões relacionadas com as perguntas científicas propostas.
  • Proporção favorável do risco/benefício: Justificar plenamente que os benefícios da pesquisa são mais altos que os riscos que acarreta.
  • Condições de diálogo autêntico: O estudo deve garantir e fomentar a interlocução espontânea dos participantes, evitando forçá-las a tomar posições que não expressem sua identidade cultural própria. Os processos dialógicos neste caso, permitirão construir a orientação dos interesses do coletivo.
  • Avaliação independente: É a orientação objetiva que deve procurar o pesquisador sobre a informação coletada para evitar influência nos resultados, produto dos seus próprios juízos.
  • Consentimento informado: O pesquisador deve assegurar-se que os participantes da pesquisa o fazem por vontade própria e com o conhecimento suficiente para decidir com responsabilidade sobre si mesmos. Outro aspecto está relacionado a que a sua participação no trabalho seja compatível com seus valores, interesses e preferências.
  • Com relação aos sujeitos inscritos: Neste ponto, implica-se várias coisas, tais como permitir que o participante possa mudar de opinião ou decidir se a pesquisa concorda ou não com os seus interesses. Neste caso, pode-se retirar sem receber nenhum tipo de sanção. Outro aspecto está relacionado à reserva no manuseio de informações. Além disso, implementa um mecanismo para informar os participantes sobre os resultados e o que foi aprendido com a pesquisa. Por fim, o bem-estar e a segurança do participante devem prevalecer ao longo da pesquisa.

Em relação ao que foi exposto na listagem anterior, podemos nos dar conta que existem múltiplas formas de construir a validez de uma pesquisa científica.

De fato, cada pesquisador que desenvolve o seu trabalho investigativo assume a maneira de examinar e fundamentar a validez, com base nas recomendações provenientes da numerosa bibliografia para definir sua pesquisa, técnica metodológica empregada e capacidade como pesquisador.

Outra consideração de interesse que pode ser observada numa revisão documental, por exemplo, é que ainda persiste a polêmica entre os modelos de pesquisa qualitativa e quantitativo, a qual abarca o tema do rigor científico, observando-se algumas críticas às formas de apresentar a validez da pesquisa em um outro modelo.

No caso da revisão documental, é primordial para um trabalho de pesquisa, contar com fontes referenciais suficientes e de qualidade para contribuir positivamente na construção da validação da pesquisa.

Conheça as técnicas e objetivos das pesquisas do Rigor Científico

Técnicas metodológicas com Rigor Científico

Técnicas e objetivos das pesquisas com rigor científico 

As técnicas metodológicas com rigor científico compartilham um conjunto comum de propriedades básicas, mas também incluem uma ampla gama de variações e matizes.

O poder de uma determinada técnica de pesquisa reside em sua capacidade de adaptar-se às múltiplas situações da investigação científica. Truncar a variabilidade em torno de uma técnica acabará por tornar a ferramenta menos útil.

Isso inclui também os intentos de vincular técnicas específicas aos objetivos de pesquisa concretos: como ferramentas, os métodos não são mais do que um meio de se alcançar um fim.

É surpreendente como esses meios podem adaptar-se para servir a muitos objetivos diferentes, por exemplo, é mais fácil imaginar cenários nos quais as comparações por pares poderiam ser utilizadas para explorar, descrever, comparar ou provar hipóteses.

No entanto, os pesquisadores deveriam deixar de associar as normas e o rigor científico unicamente com a pesquisa confirmatória e baseada em hipóteses.

Não existe nenhuma razão pela qual não se possam estabelecer normas de rigor científico também para a pesquisa exploratória e descritiva, ainda que alguns dos critérios possam variar em função dos objetivos específicos da pesquisa. Alguns desses critérios são transversais a todos os tipos de pesquisa.

Uma pesquisa com rigor científico (digna de confiança) é aquela que aplica as ferramentas de pesquisa adequadas para cumprir com os objetivos declarados pelo pesquisador.

Por exemplo, para determinar se uma pesquisa exploratória é rigorosa, o pesquisador teria que responder uma série de perguntas metodológicas, tais como:

  • Produzem as ferramentas de coleta de dados à informação adequada para o nível de precisão requerido na análise?
  • As ferramentas maximizam a possibilidade de identificar toda a gama do que devemos saber sobre o fenômeno?
  • Até que ponto as técnicas de coleta de dados devem gerar o nível de detalhe necessário para responder às perguntas da pesquisa?
  • Em que medida as ferramentas maximizam a possibilidade de produzir dados com padrões discerníveis?

E aí?

O que você achou das nossas informações sobre o conceito de rigor científico e como ele se aplica nas pesquisas?

Deixe seu feedback!

O artigo Rigor Científico: aprenda tudo com nosso guia! apareceu primeiro em Aluno Expert.



Publicado primeiro em Aluno Expert https://ift.tt/isOl2W3

segunda-feira, 15 de agosto de 2022

Aprenda Resenha Temática com Exemplo Passo a Passo

Modelo Resenha Temática

Aprenda como fazer uma Resenha Temática passo a passo

Quer aprender como fazer uma Resenha Temática a partir de exemplos? Então segue com a gente, pois existem diferentes formas de fazer resenhas, mas hoje iremos focar na construção de uma Resenha Temática.

Vamos começar bem do começo – com conceito e significado de Resenha Temática – para ficar tudo bem estruturado em sua cabeça.

Vamos lá?

O que significa uma Resenha Temática?

Primeiro Passo: entenda o que é Resenha Temática 

O que é a Resenha Temática? 

Vamos direto ao ponto: sabe o que significa resenha temática?

A resenha temática, nada mais é do que aquele tipo de produção que fala sobre vários textos que tratam sobre um mesmo assunto.

A função desse tipo de texto é estabelecer relações entre as ideias presentes nas produções analisadas.

Mas existem diferentes objetivos para se fazer uma resenha temática.

Por exemplo, você pode fazer uma resenha temática para apresentar ao seu público leitor a evolução de um determinado conceito. Exemplo: avaliando como a cultura era vista nos séculos 17/18/20 e 21.

Como fazer uma Resenha Temática passo a passo

Exemplos claros para elaborar uma Resenha Temática

Como fazer uma resenha temática? Exemplos práticos

Agora que você já sabe o que é uma resenha temática, iremos lhe ensinar a fazer esse tipo de produção sem enfrentar dificuldades.

Veja as orientações a seguir:

  • Título

Para começar a nossa resenha temática é importante que o autor do trabalho elabore um título de qualidade.

A técnica para fazer um título de uma resenha temática é colocar o objetivo resumido + o assunto que está sendo tratado.

Pode também ser ao contrário, ou seja, colocar o assunto + o objetivo resumido.

Exemplo de título para a resenha temática: “Mensagem Subliminar e as diferentes teses existentes sobre o tema”.

  • 1º Parágrafo da Resenha Temática

No primeiro parágrafo, o autor do trabalho deve trazer algo que remeta a importância do seu tema. Na sequência, você deverá deixar claro qual é o objetivo do seu texto.

Exemplo de como começar uma resenha temática:

“Os fenômenos determinados como “subliminar” sempre geraram curiosidade na sociedade. Para exemplificar melhor esta situação, no século XX muitos pesquisadores começaram a se deter mais nesta linha de temática de estudo. Em virtude disso, o nosso texto de hoje irá apresentar as diferentes áreas que vem estudando as mensagens subliminares na atualidade.”

  • 2º Parágrafo da Resenha Temática

No segundo parágrafo você deverá trazer o primeiro texto selecionado para resenhar. Também pode trazer dois textos, ou falar de dois livros, não tem problema algum.

Lembre-se de procurar textos que tratam da história ou origem do tema que você está resenhando. Não se esqueça que a resenha temática é formada por análises temáticas.

As análises temáticas são métodos utilizados para avaliação dentro da área da pesquisa qualitativa. Em outras palavras, esse tipo de análise é um método de análise fundacional que deve definir e descrever fatos, obras, ou autores.

O uso das análises temáticas não tem muito mistério, e é frequentemente utilizada por pesquisadores de obras literárias, por exemplo, que não estejam familiarizados com tipos de análise qualitativa mais complexos.

Além disso, essas análises permitem uma maior flexibilidade na escolha do marco teórico por parte do pesquisador. Alguns outros métodos de análise estão estreitamente vinculados a teorias específicas, mas a análise temática pode ser utilizada com qualquer outra teoria que o pesquisador escolha.

Graças à sua flexibilidade, a análise temática permite uma descrição rica, detalhada e complexa dos seus dados.

Segundo Parágrafo: desenvolva sua Resenha Temática pronta

Resenha Temática: exemplo de segundo parágrafo

  • Exemplo de como desenvolver o segundo parágrafo da sua resenha temática:

“Conforme o dicionário Houaiss, a terminologia “subliminar” pode ser entendida como um estímulo direto, o qual é o responsável por atuar no nosso subconsciente. Já no caso da “mensagem”, ela teria uma finalidade de cunho comunicativo. No livro titulado como “Mensagem Subliminar: cuidado a sua mente pode estar sendo controlada”, escrito pelo professor José Vicente, o autor aponta que um fenômeno como esse é responsável por atuar com mais sutileza em nossa percepção. Ainda nesta obra, o autor mostra como se dá o funcionamento deste fenômeno de modo sistêmico, bem como os principais locais, em que essas mensagens estão alocadas, tais como: o caso das imagens embutidas, as cores, as embalagens de produtos e as revistas.”

  • 3º Parágrafo da Resenha Temática

No terceiro parágrafo da sua resenha temática, o autor do trabalho deve apresentar um enfoque mais científico sobre o tema estudado, mostrando que este tipo de estudo nos revela.

Exemplo: “No que tange os aspectos analisados dentro da chamada ciência formal, o autor denominado de Leonard Mlodinov apresenta na obra titulada “Subliminar: como o inconsciente influencia em nossas vidas”, alguns pressupostos interessantes voltados para análises do comportamento humano. Nesta obra, o autor determina como subliminar, todas as coisas que se movimentam dentro do universo tido como social. Por esse motivo, a sua obra encontra-se dividida em duas seções: o cérebro duplo (1) e o inconsciente social (2). Na primeira seção, o autor nos explica quais são os processos de ação do sistema duplo e também da construção da nossa memória. Já na segunda parte, o autor do livro está concentrado nos eventos sociais, como é o caso da interpretação do comportamento das pessoas, como ocorre o pré-julgamento em virtude da aparência e também sobre a dinâmica entre o nós e o eles.”

  • 4º Parágrafo da Resenha Temática

No quarto parágrafo você traz uma visão que na sua opinião chamará bem a atenção. Se puder, traga uma perspectiva científica e algo que possua um apelo social.

Não se esqueça, quando você tratar o nome de algum autor, coloque, após o nome, e entre parênteses, o ano da obra que você está fazendo referência.

“Analisando dentro de uma perspectiva comunicativa, a autora Nascimento (2015) faz uma relação voltada para a percepção subliminar na área da publicidade. A autora realiza uma série de análises se detendo nos processos subliminares, e também verifica as relações de similaridade, nos jogos de sugestão, por exemplo, e também no que fica como subsentido dentro dos anúncios publicitários. Em suas considerações finais, a autora constata que existem processos na comunicação da publicidade que acabam atuando de forma subliminar. Os sentidos deste tipo de comunicação se baseiam em uma série de elementos dentro de diferentes camadas. Essas camadas irão sofrer um desdobramento naquelas que são reconhecidas (as camadas de sentido) e outras que não são percebidas (as camadas de subsentido). Por essa razão, vemos que as propagandas que consumimos todos os dias acabam por esconder diferentes estratégias que vão mais além de um mero anúncio sedutor.”

  • 5º Parágrafo da Resenha Temática

No quinto parágrafo, o autor do trabalho deve trazer a conclusão após a apresentação de todos os textos analisados. Recomendamos que no final da sua resenha temática, você traga algum tipo de comentário de impacto, ou um provérbio que tenha sentido com o tema que foi resenhado.

Exemplo: “É válido salientar que os estudos que foram realizados sobre mensagens subliminares acabam nos revelando que este ainda é um campo que necessita de mais estudos científicos, tanto no segmento de análise comportamental como na área da publicidade.”

No conteúdo de hoje apresentamos dicas para a elaboração de uma resenha temática com 5 parágrafos, mas isso não é uma regra geral, certo?

O número de parágrafos dependerá exclusivamente do número de obras que você pretende analisar neste estilo de produção acadêmica.

Agora deixe um comentário revelando o que você achou mais interessante em nosso conteúdo de hoje. As informações contidas neste post foram suficientes para você empreender o que é uma resenha temática e como construí-la? Comente!

O artigo Aprenda Resenha Temática com Exemplo Passo a Passo apareceu primeiro em Aluno Expert.



Publicado primeiro em Aluno Expert https://ift.tt/XoMelxC

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

Quais os Tipos de Estudos Observacionais?

Você sabe quais são os tipos de Estudos Observacionais?

Entenda quais os tipos de Estudos Observacionais

Se você veio até o nosso conteúdo de hoje é porque deseja obter mais detalhes sobre os principais tipos de estudos observacionais existentes.

Primeiramente, saiba que um estudo observacional nada mais é do que um tipo de pesquisa qualitativa, na qual um estudioso estuda os comportamentos, costumes ou reações de um sujeito ou grupos de uma mesma maneira sistemática.

As observações realizadas durante o estudo são analisadas mais tarde, com o objetivo de extrair conclusões sobre os participantes da pesquisa.

Exemplos de estudos observacionais são quando um pesquisador observa o comportamento de determinados animais, um científico que observa as relações de uma tribo do Amazonas, um sociólogo que observa como se comportam as crianças em determinado contexto escolar, etc.

Sendo assim, podemos dizer que os estudos observacionais fazem parte de um tipo de pesquisa conhecida como não experimental. Isso se deve ao fato de o pesquisador não poder manipular nenhuma variável nem controlar os resultados ou as condições de sua pesquisa.

Portanto, através deles, não é possível extrair nenhuma conclusão firme sobre a causa ou os efeitos do fenômeno observado.

A pesquisa observacional pode ser utilizada em todo o tipo de campo, desde os relacionados com a biologia e a etologia, com os mais próximos às ciências sociais.

Por essa razão, é habitual encontrar estudos deste tipo em componentes como antropologia, zoologia, psicologia, medicina, biologia e a sociologia.

Apesar de que a ideia básica por trás do estudo observacional seja sempre a mesma, existem diferentes formas de concluir um tipo de pesquisa deste cunho. Neste artigo, veremos quais são as principais características e os métodos mais habituais, mediante os quais se colocam em prática esse tipo de estudo.

Conheça a classificação dos tipos de Estudos Observacionais

Entenda a classificação dos tipos

Classificação dos tipos de estudos observacionais 

Lembrando que os estudos observacionais devem se limitar a observar os eventos, sem intervenção nem alteração do contexto pesquisado, ok?

Dito isso, os estudos observacionais poderão ser configurados do seguinte modo:

  • Estudo observacional descritivo: Podem ser feitos relatórios de casos e séries de casos.
  • Estudo observacional analítico: Estudos com casos e controles.

Veja a seguir um detalhamento maior sobre as classes existentes dentro dos estudos observacionais:

Tipo de Estudo observacional descritivo 

Este tipo de estudo responde às perguntas do tipo quem, onde e quando. Geralmente são estudos que se aproximam da realidade mediante a descrição de um fato. Como estudos descritivos, temos os relatórios de casos e as séries de casos:

  • Relatório de casos: São estudos detalhados de um ou mais eventos, geralmente menos de 10. Supõem um 30% aproximadamente dos artigos originais, publicados nas revistas científicas do momento. São utilizados para descrever um achado raro, geralmente na área da medicina ou biologia. Além disso, servem para estabelecer hipóteses que, posteriormente, deverão ser provadas mediante outras pesquisas. Ao tratar-se de um grupo reduzido de pacientes, por exemplo, e devido à forma de selecionar as conclusões dos relatórios de casos, costumam apresentar algumas lacunas.
  • Séries de casos: São similares aos anteriormente apresentados, mas com um número maior de participantes, por exemplo, geralmente mais de 10. No caso dos estudos em medicina, pode ser feito um estudo de caso com reação adversa ou doenças, e uma exposição determinada. Habitualmente se tenta estabelecer uma relação entre a doença e exposição para o que se utilizam provas estatísticas, mas sem a presença de um grupo de controle para comparar.

Tipo de Estudo observacional analítico

No caso dessa variante de estudo observacional é respondida à pergunta: COMO? Além disso, são estudos controlados que tratam de conhecer a realidade, pesquisando as razões, causas e verificando hipóteses. Os mais frequentes são os estudos de caso e estudos de coortes.

  • Estudos de corte: Se utilizam para estudar a incidência, as causas e o prognóstico. Devido a que medem eventos de ordem cronológica, podem ser usados para distinguir entre causa e efeito. Também são utilizados estudos transversais para determinar a prevalência. Esse tipo de estudo é relativamente mais rápido e fácil, mas não permite distinguir entre causa e efeito. Neste tipo de estudo, são selecionados os grupos de sujeitos expostos e não expostos. Um grupo de controle a um determinado tratamento, que é o objetivo do estudo. Quando se utilizam para avaliar a segurança de um tratamento, por exemplo, são realizados um segmento no tempo e se analisa se os pacientes apresentam ou não uma determinada reação adversa, doença ou, em geral, algum evento negativo para a saúde. Costumam ser prospectivos e com menor frequência retrospectivos. O segmento costuma ser longo, já que é preciso seguir a sua evolução durante o tempo suficiente para que apareça a doença ou reação adversa pesquisada. Além disso, se é uma reação pouco frequente, o tamanho da amostra dos coortes deve ser mais elevado. Este tipo de definição de estudo é o mais adequado para estudar acontecimentos relativamente frequentes que podem aparecer depois de uma curta exposição ao tratamento ou quando o tratamento é pouco frequente.
  • Estudos de casos e controles: Nesse tipo de estudo observacional analítico, são selecionados 2 grupos de sujeitos, o dos casos e o que se incluem pacientes com uma determinada reação adversa. Doença, efeito nocivo, etc. E o dos controles, no qual se seleciona aleatoriamente sujeitos da mesma população que dos casos que não apresentem essa reação adversa. A seguir é investigado ambos os grupos durante um determinado intervalo de tempo prévio ao início da reação adversa. Analisa-se a exposição ao fator de risco no estudo, medicamento no tratamento, e a definição é retrospectiva, já que no momento de começar a pesquisa, os eventos já ocorreram. Esta definição é a mais apropriada quando a reação adversa estudada é pouco ou muito pouco frequente.
Alguns exemplos de Tipos de Estudos Observacionais

Estudos Observacionais: conhecendo alguns tipos com exemplos 

Exemplos de estudos observacionais

Veja a seguir alguns exemplos de estudos observacionais que já foram realizados e que podem lhe ajudar a se inspirar na hora de organizar o seu.

  • Os chimpanzés de Jane Goodall

Uma das etólogas mais famosas da história é Jane Goodall, uma pesquisadora que queria compreender os costumes e a forma de atuação dos chimpanzés. Para isso, a pesquisadora esteve convivendo com uma tribo destes animais durante muitos anos, estudando o seu comportamento e convertendo-se em mais uma da manada.

Estes estudos são um claro exemplo de observação naturalista e participante, já que a pesquisadora nunca manipulou as condições nas quais observava os macacos. Muito pelo contrário, se limitava a estudar e a participar no que faziam.

  • Questionários eleitorais

Um bom exemplo de observação controlada é o caso das aplicações de questionários eleitorais, nos quais uma empresa pública ou privada fala com um grande número de cidadãos, para entender sua intenção de voto e fazer previsões sobre os resultados das eleições.

Isso seria um exemplo de observação controlada, já que, ainda que não se estudem comportamentos em seu entorno natural, os pesquisadores se limitam a observar comportamentos sem intenção de manipulá-los de nenhum modo.

  • Estudo do comportamento de usuários na internet

O marketing e a publicidade são duas das áreas que mais se prestam a observação pura, já que não é simples manipular variáveis para estudar o comportamento dos usuários em função de diferentes parâmetros.

Por essa razão, os especialistas em marketing observam fatores como as visitas que têm distintos sites, as preferências dos usuários, as compras que são realizadas através da web e outros elementos similares para determinar quais são as tendências do momento e poder modificar suas campanhas publicitárias.

E aí? O que você achou dos diferentes tipos de estudos observacionais? Comente abaixo!

O artigo Quais os Tipos de Estudos Observacionais? apareceu primeiro em Aluno Expert.



Publicado primeiro em Aluno Expert https://ift.tt/aoqfyen