Pré-Projeto de Pesquisa Pronto

Então você está nesta fase tão importante da construção de um TCC e procura um Pré-Projeto de Pesquisa Pronto para se basear? Trago neste artigo um exemplo comentado parte a parte, (+ 65 exemplos prontos) que vão te ajudar a escrever o seu, esteja você fazendo um pré-projeto de TCC, anteprojeto ou ainda projeto de pesquisa (como denominam as instituições) em qualquer área.

Para um Pré-projeto de TCC Pronto, seja ele de monografia ou qualquer outro tipo de TCC, você pode utilizar a mesma base que apresento abaixo, ok? Ah, e o modelo que trago é de um pré-projeto de pesquisa em Pedagogia, mas com os comentários de cada item você conseguirá adaptar para sua área de formação.


Esteja você fazendo graduação ou uma pós-graduação (especialização) a base é a mesma.

Outro ponto importante deste artigo é que você vai encontrar links que vão te ajudar a desenvolver os pontos do seu projeto. Aproveite.

 

Pré-projeto de TCC Pronto
Um pré-projeto é um cartão de visita de monografias, TCCs, artigos acadêmicos, dissertações de mestrado, teses de doutorados e qualquer outro trabalho que precise do rigor científico

 
 

Porque escrever um pré-projeto de pesquisa?

O pré-projeto de pesquisa é uma importante parte da produção científica e podemos dizer que ele é como um cartão de visita de monografias, TCCs, artigos acadêmicos, dissertações de mestrado, teses de doutorados e qualquer outro trabalho que precise do rigor científico, funcionando como um roteiro para a elaboração de pesquisas.

O Pré-projeto de Pesquisa Pronto que está abaixo apresenta muito bem a ideia da elaboração do TCC que será desenvolvido, e saiba, é de grande importância a boa construção de um anteprojeto deste (claro, na sua área) pois você entende sua pesquisa, sabe o rumo que ela vai tomar, sem contar que com este pré-projeto pronto, a introdução do seu TCC, de sua pesquisa propriamente dita, estará praticamente escrita! Arrisco a dizer mais da metade dela já estará pronta.

 

O que há de tão particular em um anteprojeto de pesquisa?

Uma das principais funções da universidade é, sem sobra de dúvidas, a produção de conhecimento. Eu sei que talvez você não tivesse essa noção quando viu o tão sonhado aprovado escrito ao lado do seu nome no resultado do vestibular ou quando você se inscreveu em uma pós-graduação.

Ao longo da sua graduação você foi estimulado a fazer várias pesquisas, mas não uma pesquisa comum e sim, uma com rigor acadêmico, com normas específicas e métodos pré-estabelecidos, além, é claro, de uma finalidade muito importante.

E aí surge o Pré-projeto de Pesquisa.

Você já deve ter ouvido o seu professor pedir um trabalho para a sua turma e ao final de passar a tarefa disse: Turma, quero o trabalho no formato da ABNT.

Para nossa sorte, existe um manual que ajuda a criar um padrão para a apresentação de futuros estudos científicos. Imagine só, se cada instituição ou pessoa resolvesse fazer do jeito dela. Seria uma bagunça! Não é mesmo?

É isso que farei hoje! Vou te apresentar um Pré-projeto de Pesquisa Pronto em Pedagogia, dentro das normas para você adaptar a sua área de formação.

Para acessar o conteúdo completo deste artigo, acesse: https://alunoexpert.com.br/pre-projeto-de-pesquisa-pronto/

 

quarta-feira, 29 de abril de 2020

Programas de pós-graduação stricto sensu da Univates recebem inscrições

Foto: Tuane Eggers
A Universidade do Vale do Taquari – Univates está recebendo inscrições para quatro de seus programas de pós-graduação stricto sensu. As oportunidades são para o Programa de Pós-Graduação de Ensino de Ciências Exatas (PPGECE), Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD), Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais Sustentáveis (PPGSAS) e Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec).

As aulas do regime intensivo ocorrem de segunda a sexta-feira, nos turnos manhã e tarde, nos meses de janeiro e julho, e as do regime regular são realizadas em sextas-feiras à noite e aos sábados de manhã, durante todo o ano.

Devido às recomendações dos órgãos de saúde para evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19), os processos de seleção para os PPGs tiveram algumas modificações:

o envio dos documentos, agora, deve ser feito por e-mail, e não mais por correio, como nos processos anteriores. Os documentos devem ser encaminhados para o e-mail do programa selecionado: ppgad@univates.br; ppgbiotec@univates.br; ppgece@univates.br; ou ppgsas@univates.br;

outra alteração é no sistema de seleção do PPGAD, PPGBiotec e PPGECE, com a suspensão da etapa de entrevista. Para o PPGSAS a etapa de entrevistas continua normalmente.

As inscrições devem ser realizadas no site de cada programa, em www.univates.br/mestrado-e-doutorado, até as datas informadas abaixo. Mais informações podem ser obtidas na Secretaria de Pós-Graduação, pelo e-mail sec.propex@univates.br ou pelo telefone (51) 3714-7058.

Conheça os programas

Programa de Pós-Graduação de Ensino de Ciências Exatas (PPGECE)


O PPGECE recebe inscrições até dia 30 de abril e disponibiliza 10 vagas para o mestrado. O Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas da Univates pretende formar profissionais multidisciplinares e que busquem inovar as práticas pedagógicas por meio de tecnologias e novos olhares sobre a educação.

Programa de Pós-Graduação em Sistemas Ambientais Sustentáveis (PPGSAS)


As inscrições para o processo seletivo de mestrado do PPGSAS, que oferece 26 vagas, podem ser efetuadas até o dia 30 de abril. Com parte das aulas ministradas no Parque Científico e Tecnológico do Vale do Taquari (Tecnovates), o PPGSAS garante a interação dos estudantes com empresas para o desenvolvimento de produtos e processos. O objetivo do programa é formar profissionais qualificados capazes de gerar, disseminar e aplicar conhecimento científico, tecnológico e legal nas áreas de tutela jurídica ambiental e sustentabilidade da cadeia produtiva.

Programa de Pós-Graduação em Ambiente e Desenvolvimento (PPGAD)


Com três linhas de pesquisa – Tecnologia e Ambiente, Espaço e Problemas Socioambientais e Ecologia -, o PPGAD também recebe inscrições até 30 de abril para o processo complementar. São oferecidas 10 vagas para o mestrado, que busca promover a visão integrada da questão ambiental, em suas perspectivas histórica, econômica, social e ecológica.

Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGBiotec)


O PPGBiotec está com inscrições para 20 vagas de mestrado e 10 de doutorado. As inscrições podem ser realizadas até 6 de maio. O PPGBiotec concentra-se nas áreas de Biotecnologia Agroalimentar, com linhas de pesquisa em Biotecnologia na Produção Primária de Alimentos e Biotecnologia na Produção Industrial de Alimentos, e de Biotecnologia em Saúde, com linhas de pesquisa em Detecção e Caracterização de Micro-organismos e Aspectos Moleculares em Processos Fisiopatológicos.


Artigo publicado em: https://independente.com.br/programas-de-pos-graduacao-stricto-sensu-da-univates-recebem-inscricoes/

segunda-feira, 27 de abril de 2020

Ex-aluna de Psicologia do Unipam conclui Mestrado em Promoção de Saúde

Foto: ASCOM UNIPAM

Mariana Aparecida Pereira Dias Nunes concluiu o Mestrado em Promoção de Saúde, pela Universidade de Franca (UNIFRAN).

Mariana Aparecida Pereira Dias Nunes, ex-aluna do curso de Psicologia do Centro Universitário de Patos de Minas (UNIPAM) concluiu no mês de março, o Mestrado em Promoção de Saúde, pela Universidade de Franca (UNIFRAN). O trabalho foi voltado para a linha de pesquisa “Subsídio para práticas, políticas e avaliações em Promoção da Saúde”.

Sua dissertação intitulada “Associação entre Qualidade e Estilo de Vida de Discentes da Área da Saúde em uma Universidade Promotora da Saúde”, abordou a associação entre a qualidade e o estilo de vida de 778 universitários da área da saúde do primeiro e do último ano de ensino presencial.

A banca avaliadora da ex-aluna foi composta pelos professores Jorge Luiz da Silva, da UNIFRAN; Mônica Cecília Santana Pereira, da Faculdade de Almenara (ALFA); pelo coorientador do projeto, Salvador Boccaletti Ramos; e pela orientadora do trabalho, Lilian Cristina Gomes do Nascimento.

Vale ressaltar que Mariana Aparecida concluiu a graduação em Psicologia no ano de 2017. Atualmente ela cursa Pós-graduação em Psicologia Cognitiva Comportamental, no UNIPAM.

Fonte e Fotos: ASCOM UNIPAM

Publicado originalmente em: https://www.patosnoticias.com.br/noticia/25315-ex-aluna-de-psicologia-do-unipam-conclui-mestrado-em-promocao-de-saude

domingo, 26 de abril de 2020

Projetos de Pesquisa em Educação: exemplos comentados

Procurando Projeto de Pesquisa na área de Educação? Fizemos este artigo com o objetivo de subsidiar, de maneira prática, na escolha de temas e na elaboração de projetos de pesquisa. Além dos exemplos, trazemos observações e comentários para te auxiliar ainda mais neste importante processo de formação como educador. Aproveite!

Os modelos prontos que trouxemos aqui, servem de exemplo para elaboração de projetos em educação, mas também em diferentes áreas do conhecimento, e se você decidir por outro tema em educação, você pode adaptar tranquilamente. 🙂
Além de auxiliar na escolha de sua pesquisa, vamos lhe propor outros artigos daqui do site AlunoExpert para se aprofundar em como desenvolver seu projeto na área educacional. 
Como Elaborar um Projeto de Pesquisa em Educação
Aprenda a elaborar um Projeto de Pesquisa na área de Educação

Como elaborar um projeto de pesquisa em educação

Para elaboração de um projeto de pesquisa sobre educação é necessário ter conhecimento da base que sustenta um projeto de pesquisa, para que seja bem elaborado e possa amenizar os riscos de fracassar quando for a campo desenvolver a pesquisa almejada.
Além disso, o projeto deve ter coerência na sua forma, nos aspectos teórico-metodológicos e técnicos. Vamos te dar as dicas certas.
Quando um projeto de pesquisa apresenta coesão e coerência entre todos esses itens, ele estará “redondo”, pronto para ser executado.
A tríade que sustenta um bom projeto de pesquisa é: tema/problema, objetivos e metodologia. Se esses três elementos estiverem coesos e coerentes, a chance de se ter um projeto de pesquisa em educação bem elaborado e uma pesquisa que alcance o sucesso, são ótimas.
Um projeto de pesquisa é um mapeamento sistematizado de vários recortes delineados pelo pesquisador sobre uma realidade histórica situada, determinada. Na comunidade acadêmica e científica, o projeto de pesquisa é o meio, o veículo de apresentar as ideias de uma pesquisa a ser desenvolvida. É desse modo que, aqueles que são especialistas poderão contribuir com o melhoramento do projeto de modo geral.

Temas para projetos de pesquisa em educação

Uma das maiores dificuldades identificada dentre os procedimentos de elaboração de projetos de pesquisa é a escolha do tema e a problematização que deve ser feita, para se chegar a um objeto de pesquisa claro, coerente e que tenha um suporte teórico-metodológico que dê sustentação ao desenvolvimento da pesquisa.
A escolha do objeto de estudo não deve ser realizada ao acaso, pelo contrário, deve-se buscar pesquisar algo que, sirva de impulsionamento pessoal e profissional, buscar conhecimento sobre um objeto de estudo que seja motivador de constante inquietação. Desse modo, esse objeto pode até mesmo ser passível de futuras investigações com maior amplitude e aprofundamento, possibilitando desvelar, ao máximo, as determinações que o constituem.
A seguir, serão destacados alguns temas para elaborar projetos de pesquisa em educação e algumas dicas sobre como proceder em relação à construção do mesmo.
Porém, se ainda assim, depois de nossos exemplos comentados você quiser adquirir um TCC ou um Projeto de Pesquisa com tema e informações (objetivos, justificativas, problematização, etc) iguais aos que você vai pesquisar, você pode pedir um orçamento sem compromisso e comprar uma pesquisa que lhe servirá de base para montar a sua.
Não estamos orientando que compre e use uma pesquisa pronta! Mesmo sabendo que esta compra seja feita em um site seguro de plágio e cópias – sendo um trabalho único -, você pode usar o mesmo para ter uma ótima base e saber quais autores usar em sua pesquisa, visto que você dirá com quais critérios quer sua pesquisa.
Sim. É possível ter este trabalho com as mesmas características do seu, como modelo. Conheça aqui como adquirir, as garantias, os depoimentos, etc.

A importância do brincar na educação infantil como tema de Projeto de Pesquisa

Projeto de pesquisa: a importância do brincar na educação infantil

Como seria o desenvolvimento de um projeto que teria como problemática “A importância do brincar na educação infantil”?
Serão evidenciados dois exemplos de delimitar esse tema e a problemática em questão.
→ Exemplo 1 – Para que se chegasse nesse objeto de estudo, o pesquisador (a) fez a opção pelo campo da educação infantil. Mas, no interior do campo da educação infantil, há várias problemáticas que poderiam ser recortadas para o estudo. Nesse caso específico, a opção foi pela busca em entender qual a importância do brincar no âmbito da educação infantil.
A problemática desse modo ficou clara, mas ampla em relação ao campo de pesquisa. No entanto, apresenta conceitos bem definidos que serão conceitos chave na elaboração do projeto, tais como: educação infantil e brincar.
Após definir a problemática, deve-se elaborar os objetivos do projeto de pesquisa. Recomenda-se que seja elaborado um objetivo geral e, no máximo, três objetivos específicos (podendo chegar para mais ou para menos, a depender da necessidade do que pesquisar). Os objetivos devem sempre ser elaborados com o verbo no infinitivo.
Desse modo, a partir do problema posto, os objetivos poderiam ser constituídos assim:
Objetivo Geral
  • Investigar qual a importância do brincar na educação infantil
Objetivos específicos
  • Conceituar o termo “brincar”;
  • Pesquisar sobre o desenvolvimento da criança na educação infantil;
  • Identificar qual a importância do brincar na educação infantil.

tema - qual a importância do brincar no âmbito da educação infantil
Quando se fala em educação infantil, é entendido que se trata do estudo de crianças que estão na primeira etapa do ensino básico, que possuem faixa etária de 0 a 5 anos. No entanto, isso não fica explícito na abordagem do problema acima.
Essa pesquisa seria uma pesquisa de cunho teórico e seria ampla, pois não foi delimitado um recorte espacial, ou seja, não foi identificado onde a pesquisa seria realizada.  Essa seria uma pesquisa genérica nessa área.
A metodologia a ser empregada deve dar conta de pesquisar o que foi proposto. A pesquisa seria classificada como teórica. Nesse caso, poderiam ser utilizadas técnicas de pesquisa bibliográfica e documental para sua realização.

→ Exemplo 2 – Para se ter uma delimitação mais precisa do objeto de estudo citado acima, deve-se questionar a importância do brincar para crianças dessa faixa etária (0 a 5 anos) e, mais profundamente, a importância do brincar em relação à que.
Poderia ser: a importância do brincar no desenvolvimento físico, ou motor, ou cognitivo, ou social.
Cada uma dessas possibilidades poderia gerar um projeto diferente, com objetivos e metodologias de pesquisa diferentes. Para delimitar ainda mais o objeto a ser investigado, pode-se realizar um recorte espacial e um recorte temporal. O que torna a pesquisa original, única.
Com recorte espacial ficaria delimitada assim a problemática: Qual a importância do brincar para o desenvolvimento motor de crianças da creche Céu azul em Amorlândia?
Nesse caso, não seria necessário um recorte temporal, apenas o recorte espacial daria conta da delimitação do tema.
Perceba que foi delimitado qual tipo de desenvolvimento (o motor) e o local a ser investigado.
A partir dessa delimitação o objetivo geral e os objetivos específicos ficariam diferenciados do primeiro exemplo, assim como a metodologia, veja:
Objetivo Geral
  • Investigar a importância do brincar para o desenvolvimento motor de crianças da creche Céu azul em Amorlândia no ano de 2020
Objetivos específicos:
  • Elucidar o termo “brincar” de acordo com teóricos da área; (você pode ler documentos importantes disponibilizados pelo MEC)
  • Identificar como se dá o desenvolvimento motor de crianças de 0 a 5 anos;
  • Verificar quais as brincadeiras estão sendo desenvolvidas na creche Céu Azul e se essas brincadeiras podem auxiliar no desenvolvimento motor das crianças.

Veja que os verbos estão sempre no infinitivo e que, desse modo, há um lugar específico a ser pesquisado.
A metodologia, portanto, deverá responder a cada objetivo proposto, e dar conta de tornar os objetivos tangíveis. O pesquisador deve se questionar: como vou elucidar o termo brincar? Como vou identificar o que compreende o desenvolvimento motor de crianças de 0 a 5 anos? Como vou verificar quais as brincadeiras estão sendo desenvolvidas na referida creche?
Feito tais perguntas, deverá escolher qual o melhor tipo de pesquisa a ser desenvolvida e quais técnicas de pesquisa tornarão os seus objetivos viáveis de serem alcançados.
No caso desse exemplo, poderia ser uma pesquisa qualitativa, utilizando-se de fontes bibliográficas (livros que tratem do assunto e traga escritos teóricos de grandes autores da área) e teóricas (artigos, periódicos, revistas de ensino especializadas, dentre outros).
O pesquisador(a) ainda precisaria de realizar uma pesquisa de campo para identificar quais as brincadeiras tem sido desenvolvidas na Creche escolhida. Para realizar a pesquisa de campo, precisa definir no projeto quais técnicas utilizará para tal:
  1. Análise documental (por meio da análise do planejamento dos professores);
  2. Observação e relato em caderno de campo;
  3. Entrevista com os professores, ou com outras técnicas de pesquisa (aplicação de questionário, formulário, etc).
Ao escolher e identificar qual percurso metodológico será utilizado, a tríade mais importante do projeto de pesquisa terá sido elaborada. Posteriormente, o pesquisador (a) deverá concluir os demais itens e elementos que devem ser contidos no projeto de pesquisa. Seguiremos com mais exemplos abaixo.
Projeto de pesquisa inclusão na educação infantil
A Hiperatividade é muito usada como tema de Pesquisas

Projeto de pesquisa: inclusão na educação infantil

O mesmo exercício feito anteriormente deve ser repetido para todos os temas que se possa pesquisar, seja na área de educação ou em qualquer outra área.
A delimitação do tema é a parte mais importante do processo de construção de um projeto de pesquisa.
Recomenda-se ainda que, antes da delimitação, seja feita uma pesquisa exploratória em várias fontes – como na Capes – para verificar o que tem sido pesquisado na área, o que já foi produzido sobre determinado assunto. Nesse caso, sobre a inclusão na educação infantil. Faça uma pesquisa em base de periódicos nacionais, em revistas especializadas e anais de congressos da área. Isso facilita a escolha do tema e oferece ideias sobre o universo de pesquisa.
Várias são as necessidades educativas especiais que podem ser pesquisadas, tais como:

Mas poderiam ser desenvolvidas pesquisas de cunho mais genérico, sobre como tem se dado a inclusão no município x ou y nas escolas que ofertam educação infantil; como promover a inclusão na educação infantil; pesquisar a relação inclusão- exclusão na educação infantil…
Ou seja, depende da área que o pesquisador(a) tenha interesse em aprofundar o conhecimento, seja por motivos pessoais ou profissionais que justifiquem a escolha.
No próximo exemplo, será tratado de um caso específico que poderá servir de referência para os demais objetos de estudo.
Projeto de pesquisa autismo e inclusão

Projeto de pesquisa: autismo e inclusão

Para delimitar uma temática sobre autismo e inclusão, o pesquisador deve identificar o que pesquisar nesse universo e fazer um recorte temporal e espacial, se for o caso, de modo que torne a pesquisa mais original.
A pesquisa também poderá ser desenvolvida de modo mais genérico. Aqui será demonstrado como delimitar mais profundamente o tema.
Uma questão inicial viável: como se dá a inclusão de crianças diagnosticadas com autismo?
Dessa questão deve se perguntar: mas de onde?
Logo: como se dá a inclusão de crianças diagnosticadas com autismo na rede pública de ensino no município x?
Ou: a inclusão de crianças autistas está sendo realizada no município x? Como?
Delimitando ainda mais o objeto para problematização: como tem se dado a inclusão de crianças diagnosticadas com autismo na educação infantil da rede pública de ensino do município x?
O pesquisador (a) pode delimitar ainda:
  1. O nível de ensino a ser pesquisado;
  2. Modalidade de ensino;
  3. A tipo de rede de ensino (pública ou privada, ou nas duas), pode delimitar uma escola específica ao invés de pesquisar em um município todo…

São várias as possibilidades de pesquisa que podem tornar o tema original.
Feita a delimitação e a problematização, parte-se para o próximo passo, que será elaboração dos objetivos. Baseado na problemática: “a inclusão de crianças autistas está sendo realizada no município x?” Os objetivos podem ser configurados da seguinte forma:
Objetivo Geral
  • Verificar se a inclusão de crianças autistas está sendo realizada no município x
Objetivos específicos
  • Realizar um levantamento do que tem sido produzido na área de inclusão e autismo;
  • Conceituar e caracterizar o que é autismo;
  • Identificar quais escolas do município tem alunos autistas;
  • Analisar como a inclusão dessas crianças está sendo realizada.
Feito isso, deve ser verificado qual tipo de pesquisa seria aplicado e quais técnicas de pesquisa seriam implementadas no projeto.
Para pesquisas de cunho social, predominantemente, é aplicada a pesquisa qualitativa. Nesse caso, seriam utilizadas pesquisas em fontes bibliográficas e teóricas diversas e, na pesquisa de campo, o pesquisador (a) deve buscar o melhor meio de verificar nas escolas o que requer os dois últimos objetivos, seja por meio de pesquisa documental, entrevistas, questionários, dentre outras.
Projeto de pesquisa - as tecnologias na educação
Muito utilizado em pesquisas atualmente: as tecnologias na educação

Projeto de pesquisa: as tecnologias na educação

Do mesmo modo que nos exemplos anteriores, é necessário delimitar a problemática para se chegar aos objetivos e à metodologia.
O universo de pesquisa nessa área é bem vasto e tem se disseminado cada vez mais após a inserção das Tecnologias da Informação na educação, as TIC’s.
Podem ser pesquisados temas como: a importância das TICs para educação (de modo amplo e genérico); a relevância das TICs para o desenvolvimento da Educação à Distância; a necessidade das TICs no processo ensino-aprendizagem e delimitar o universo de pesquisa para alguma escola, níveis de ensino, importância no processo ensino aprendizagem para crianças com necessidades educativas especiais, dentre várias outras possibilidades.
Separamos para você uma pesquisa de trabalhos acadêmicos que estão relacionados a este tema das Tecnologias na Educação que servem de modelo. Você pode ter acesso aos trabalhos completos e foram pesquisados no Google Acadêmico.

Projeto de pesquisa sobre a importância da leitura na área da educação infantil
Veja exemplos de pesquisas relacionadas com o tema A importância da leitura na área da educação infantil

Projeto de pesquisa: A importância da leitura na área da educação infantil

Assim também poderia ser pesquisados várias outras problemáticas no campo da Educação, poderia ser elaborado um Projeto de Pesquisa na área da leitura
  • a importância da leitura na área a educação infantil;
  • verificar qual influência da leitura no processo de desenvolvimento da criança (especificar idade),
  • dentre outros temas.
Esperamos que esse artigo sobre Projeto de Pesquisa em Educação possa auxiliar aqueles pesquisadores que estão iniciando sua carreira acadêmica e sentem dificuldades em identificar uma temática, problematizá-la e delimitá-la, encontrando algumas dicas que facilitem no processo!

sábado, 25 de abril de 2020

GESTÃO DE HOTELARIA DE SAÚDE E BEM-ESTAR É O NOVO MESTRADO DO IPS


O Instituto Politécnico de Setúbal (IPS) vai abrir, no próximo ano letivo de 2020/2021, um novo mestrado na área da Gestão de Hotelaria de Saúde e Bem-estar.

Este curso resulta da parceria entre duas das suas escolas superiores, de Ciências Empresariais (ESCE/IPS) e de Saúde (ESS/IPS), e a Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Estoril (ESHTE).
Com a primeira fase de candidaturas aberta até ao próximo dia 30 de abril, a nova oferta de formação apresenta “um cariz inovador, não só pela sua conceção em rede, entre três instituições de referência nacional no ensino superior politécnico, como também pelas metodologias ativas de aprendizagem preconizadas, em estreita ligação com empresas do setor da hotelaria e turismo que operam no segmento Saúde & Bem-Estar”, diz o instituto em comunicado.
Para o IPS, “num período de grande turbulência em todos os setores, a reativação da atividade económica nacional implicará uma necessária e forte aposta no setor do Turismo & Hotelaria”. O IPS acredita que “este momento pode representar uma excelente oportunidade para atualizar/adquirir conhecimentos numa área estratégica nacional, que vem conhecendo um crescimento muito acentuado na zona de Lisboa e Setúbal, e particularmente neste segmento específico, o do turismo de saúde, que tem ganho crescente relevância em resposta às necessidades de um público conhecedor e exigente”.

quinta-feira, 23 de abril de 2020

UFMA concede colação antecipada para alunos de medicina, enfermagem e farmácia em meio a pandemia do novo coronavírus

Universidade Federal do Maranhão em São Luís — Foto: De Jesus/O Estado


Alguns alunos, inclusive, já colaram grau nesta sexta-feira (3), de forma remota.


Por Rafael Cardoso, G1 MA — São Luís

A Universidade Federal do Maranhão (UFMA) divulgou resolução em que autoriza, excepcionalmente, a Colação de Grau de alunos que estejam no último período dos cursos de Medicina, Farmácia e Enfermagem.

A medida levou em consideração a atual pandemia do novo coronavírus (Covid-19). Alguns alunos, inclusive, já colaram grau nesta sexta-feira (3).

Para os alunos de medicina, receberão a colação de grau os estudantes com 75% da carga horária do internato e também das atividades complementares. Também será preciso já ter defendido o Trabalho de Conclusão do Curso (TCC). Aqueles que ainda não defenderam o TCC poderão realizar a defesa de forma remota.

Os mesmos critérios valem para os alunos de Farmácia e Enfermagem, com exceção do internato. Para eles, será preciso ter concluído 75% do estágio obrigatório.

Segundo a UFMA, a Colação de Grau desses alunos também ocorrerá de forma remota.

terça-feira, 21 de abril de 2020

Do Pantanal ao Cerrado. As cientistas que lutam pela fauna brasileira

(João Marcos Rosa/Divulgação)

Série da National Geographic Brasil acompanha a rotina de 5 pesquisadoras que dedicam suas vidas para salvar a biodiversidade do país

“Estamos em pleno processo de reconhecimento da importância da igualdade de gênero dentro da sustentabilidade do planeta”, reflete a jornalista Paulina Chamorro em relação ao que viveu nos últimos meses. Ao lado do fotógrafo João Marcos Rosa, ela mergulhou nas histórias de mulheres que dedicam suas vidas à preservação da biodiversidade brasileira.

Na série de reportagens Mulheres Na Conservação, produzida pela National Geographic Brasil, Chamorro abraça sua paixão pela natureza e despe-se de qualquer receio para viver na pele as rotinas desafiadoras e profundamente emocionantes de cinco cientistas, que comprovam a necessidade da valorização feminina na defesa do meio ambiente. “A ideia original surgiu através da percepção do fotografo João Marcos Rosa em acompanhar alguns projetos em campo. Quando nos juntamos para criar a série, notei que existia um componente de muito destaque. O Brasil está entre os países que têm mais mulheres assinando pesquisas cientificas. Metade da força produtiva que move a ciência no Brasil é liderada por mulheres, de acordo com estudos de gênero da The Global Research Landscape. E estas cientistas representam a força feminina à frente de pesquisas pioneiras de longo prazo, com sucesso de resultados, com envolvimento da comunidade do entorno e com muitos anos de experiencia em campo”, analisa.

A expedição, que começou a ser produzida em agosto do ano passado, teve início no coração do Pantanal sul mato-grossense. A cerca de 300 km de Campo Grande, Patrícia Médici coordena a Iniciativa Nacional para a Conservação Anta Brasileira (Incab), do Instituto de Pesquisas Ecológicas, – maior projeto de pesquisa sobre a espécie.

Valorizando a fauna pantaneira até então pouco estudada, a equipe da pesquisadora colhe amostras e faz observações diárias da espécie para tentar construir uma árvore genealógica. “Aqui somos capazes de coletar algumas pecinhas do quebra-cabeça de informações que jamais conseguiríamos coletar em outro lugar. E é a esperança de que, se todo o resto der errado, aqui temos um porto seguro para esse bicho”, explica Médici em um trecho da reportagem. A brasileira se tornou peça fundamental na formação do que hoje é o maior banco de dados sobre anta do mundo.

Médici é uma verdadeira força da natureza. Dormindo por dias em barracas próximas à área de observação da espécie, a cientista levantava às 03:30h para sessões de yoga. Às 06h da manhã, ela e sua equipe já estão preparados para a patrulha das armadilhas. Chamorro, que acompanhou tudo de perto, nem poderia imaginar a adrenalina que a aguardava. “Foram dias com ela [Médici] revisando 16 armadilhas pelo território de pesquisa. Ver de perto um animal do porte de uma anta, com quase​ duzentos quilos, é de parar o coração de emoção”, relembra a jornalista.

Médici é uma verdadeira força da natureza. Dormindo por dias em barracas próximas à área de observação da espécie, a cientista levantava às 03:30h para sessões de yoga. Às 06h da manhã, ela e sua equipe já estão preparados para a patrulha das armadilhas. Chamorro, que acompanhou tudo de perto, nem poderia imaginar a adrenalina que a aguardava. “Foram dias com ela [Médici] revisando 16 armadilhas pelo território de pesquisa. Ver de perto um animal do porte de uma anta, com quase​ duzentos quilos, é de parar o coração de emoção”, relembra a jornalista.

Dias depois, Chamorro e Rosa voltaram pra estrada. Desta vez, cruzaram 350 km em trilhas de terra rumo ao próximo destino: Aquidauana (MS). Foram conhecer de perto o projeto Arara-azul da bióloga e pesquisadora Neiva Guedes, fundado em 1990.  Durante um curso sobre conservação da natureza, a cientista, à época recém-formada,  avistou as araras no Pantanal pela primeira vez. Logo depois, descobriu que a espécie estava na iminência da extinção. Desde então, nunca mais se separou delas.

Desenvolvendo técnicas para catalogar animais, comportamentos e instalando ninhos artificiais – um dos principais problemas na reprodução da espécie era a falta de cavidades naturais –, Guedes ajudou a mudar os trágicos rumos da espécie.

Em 30 anos, o número de indivíduos no Pantanal e em outras regiões, como o Cerrado, cresceu mais de 430%. “Neiva nos levou para uma experiência mágica. Enquanto revisava os ninhos de araras-azuis junto à equipe, pudemos ficar bem pertinho de uma bebê arara”, comenta Chamorro.

Do Pantanal ao Atlântico

A expedição ganha novos rostos ao desembarcar em Tamandaré, litoral sul de Pernambuco. Por lá, somos apresentados a Beatrice Padovani. Respeitando a sabedoria popular, a cientista, pioneira no estudo da biologia da conservação, desenvolveu políticas públicas em preservação marinha através de pesquisas e diálogos com pescadores.

Apontando a profunda relação entre preservação e sustento pela pesca, Padovani criou um laço entre comunidade e ciência. “Quando mergulhei pela primeira vez, fiquei maravilhada e decidi que iria estudar alguma coisa sobre a vida no mar. Foi aí que tudo começou. E foi fundamental estabelecer vínculos de confiança na comunidade. Meus filhos estudaram com os filhos deles, envelheceram com eles. Eu faço parte da geração que mergulhou aqui a vida inteira e que lutou para manter e preservar o local”, comenta a cientista em um trecho da reportagem.

De volta à terra firme

De volta à terra firme, a quarta reportagem da série desembarca no Vale do Rio Doce, interior de Minas Gerais. Por lá, a antropóloga e presidente da Sociedade Internacional de Primatologia, a americana Karen Strier, coordena o projeto Muriquis de Caratinga, que estuda a maior espécie de macacos das Américas: o muriqui-do-norte, um dos primatas mais raros do mundo.

Com anos de experiência na bagagem, Strier criou diferentes formas de observação e métodos de pesquisa, como desenho manual da face de cada indivíduo e colheita de fezes para dados genéticos e de fertilidade. “Posso ficar anos e anos os seguindo e ainda não vou conhecer a fisiologia, os hormônios. Então, desenvolvemos pesquisas cujos métodos não exigem contato nenhum com os animais”, afirma Karen em um dos trechos da reportagem.

“Com Karen Strier tivemos outro momento de parar qualquer coração conservacionista: em poucos minutos na mata, fomos rodeados por um grupo de 10 muriquis, os maiores e mais ​ameaçados macacos das Américas. São animais realmente grandes, chegando a medir mais de um metro, somando sua cauda”, relata Chamorro sobre a emoção de ficar frente a frente com a espécie.

O final da série leva o leitor a uma viagem até o Delta do Parnaíba, entre os estados do Maranhão e do Piauí, para acompanhar o trabalho da médica veterinária, professora e presidente fundadora do Instituto Tamanduá Flávia Miranda

Chamorro e Rosa acompanharam Flávia em uma expedição do projeto Em Busca do Desconhecido, uma iniciativa que estuda os raros e misteriosos tamanduaís – a espécie é um meio termo entre preguiça e tamanduá, e cabe na palma da mão.

A série desperta no leitor uma busca inquietante pela valorização dos biomas brasileiros e pelo reconhecimento feminino no campo científico. Chamorra crê que o trabalho dessas cinco mulheres pode influenciar futuras gerações de pesquisadoras. “Colocar em evidencia de uma maneira interessante, faz com que outras futuras mulheres da conservação se inspirem e se espelhem na tenacidade destas pesquisadoras”, afirma a jornalista.

Antes do caos

Uma triste coincidência atravessou os caminhos da produção. As visitas a todas as cientistas apresentadas nas reportagens aconteceram em momentos próximos a grandes tragédias ambientais. “Saímos do coração do Pantanal uma semana antes das grandes queimadas que assolaram o bioma em 2019. Em ​Pernambuco, para a reportagem sobre Beatrice Padovani, chegamos poucos dias depois da segunda oleada que assolou a costa nordestina. Na visita ao Muriquis de Caratinga,  na Mata Atlântica​ de Minas Gerais, saímos do ambiente dias antes das grandes enchentes. E no De​l​ta do Parnaíba chegamos pouco antes da pandemia de coronavírus se espalhar pelo país”, comenta Chamorro.

Com os desastres, a jornalista, que é especialista em meio ambiente, acredita que é o momento de repensarmos nossas atitudes enquanto sociedade visando o bem do planeta. “É justamente neste momento de desafio mundial quando vemos que os limites de resistência ambiental do Planeta foram extrapolados, que inspirar e trazer luz ao trabalho de mulheres que estão há décadas construindo resultados positivos para toda a sociedade e para a biodiversidade é o que devemos ressaltar. É trazer de volta as reconexões com o natural”, conclui.